sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DOIS SAPOS E MEIO



   Falarei de um som feito por uma banda de nome bastante anticomercial, escroto, louco e cômico. Som que marcou o final dos anos 90 da cidade do Salvador, sendo a trilha sonora de uma juventude soteropolitana que divagava sobre novas perspectivas sonoras. Assim, formando a originalidade espontânea da então banda chamada DOIS SAPOS E MEIO.
   A primeira apresentação da banda foi no ano de 1994 no festival Canta Rock. OBRIGADO VAZQUEZ foi o nome do disco oficial da banda. Este possui sete faixas, um bom som, com letras e músicas bem elaboradas. As músicas são cantadas por vocais duplos, bem entrosados. A guitarra de Peu Sousa combina criatividade e acidez, apresentando melodias, solos e riffs marcantes do psicodelismo e do rock grunge. As performances ao vivo eram inusitadas, resultantes da espontaneidade-alucinógena dos integrante.
   Após acionar o play, a “viagem” começará pela faixa intro “Som do brejo”, uma reprodução do coaxar dos sapos em seu habitat, – sinta a lombra! Então, continuará por “Jardins da Imaginação”, “Jingle Bell” e “Secretária Eletrônica”, músicas que eram cantadas em coro pelo público nas apresentações da banda.
   A Dois sapos e meio encerrou as atividades no ano de 2002. Você poderá encontrar links para download do disco na comunidade no orkut. Ainda tem um videoclipe da música “Jardins da Imaginação” no youtube, esse gravado no ano de 2000.
   Registre essas músicas no seu playlist, qualidade da cena underground baiana. No final do CD você entenderá o porquê do nome DOIS SAPOS E MEIO.

CONFIRAM O SOM: MYSPACE


Por Décio Filho.

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